Cérebro de Gente

    

Após um longo período sem nenhuma postagem (em torno de um ano), eis que eu resolvo dar uma passada aqui e postar alguma coisa, nem que seja um "oi". Verdade seja dita, eu não estava mais animado nem para olhar para esse blog, mas, por um incentivo pessoal, fiquei com vontade de voltar a postar. Não sei exatamente se voltarei a postar com frequência, como eu costumava antigamente, nem se é uma vontade passageira, mas só a sensação de estar aqui, de novo, digitando nesse pequeno espaço que me é dado, eu já me satisfaço, em partes. Ainda tenho essa mania de usar a vírgula, pelo jeito. Adoro ela. Enfim...

     O que eu posso dizer sobre todo esse tempo ausente do mundo blogueiro? Minha vida não é muito agitada, tampouco interessante, como é possível admitir com base nos posts anteriores. O que eu posso dizer é que... Eu mudei. Eu-Mu-Dei. Olha só, escrever assim ficou estranho e ao mesmo tempo, a última sílaba teve um tom erótico e homossexual. Bizarro. Novamente, eu digo: "Enfim..."

     Eu mudei, e não sei ao certo dizer se foi bom ou ruim, porém, sei que eu mudei. Mudei no sentido ideológico, no sentido psicológico, e mental, também. Claro, continuo apaixonado por rock, RPG, e games em geral. Mas o que eu quero dizer é que não sou mais um antigo intolerante dogmático pseudo certinho de antes. Muitas das postagens que eu analisei, pude notar que eu criticava demais determinado assunto e não notava que, de fato, o problema era eu. E assim eu resolvi postar, para expor um lado novo meu, sem críticas destrutivas, e com um olhar mais apreciativo do que depreciativo. Vale notar que certos aspectos continuam intactos, que ao decorrer da postagem será perceptível.

                                            Tem mais, é só abrir o post.

     Como você pode ver pelo título, esse post (ok, vou parar de referir como postagem) não abordou somente a volta às escritas, mas também ao dia dos namorados iminente, que será daqui a dois dias. Particularmente, eu não tenho afeição por esse dia, tampouco fico ansioso por ele todo ano. Simples: eu não tenho namorada. Pois é, ainda não consegui uma até hoje para passarmos juntos o dia dos namorados. Mas, "Enfim..." [3], não vi aqui para falar da minha vida amorosa, e também não vim para criticar o dia dos namorados, como eu faria antigamente. Vim com um propósito bem simples: disseminar o amor. Sim, disseminar o amor.

      Não contarei como foi minha vida e cada detalhe desnecessário nela, mas nesse ano longo que foi o anterior, até o momento que chega, eu sofri muito, e aprendi bastante. E uma das coisas que eu aprendi, foi que não se deve odiar o amor, assim como eu cegamente pregava depois de fiascos que aconteciam comigo. Mas sim, que você deve respeita-lo. Nos momentos que eu mais acreditei nele, eu caí. E nos momentos que eu mais desacreditei nele, tive razões e inspirações para ser erguido. E cá estou, não acreditando nem desacreditando, mas estou estável, de pé, apenas respeitando-o. O que eu quero dizer é que, nesse dia dos namorados, aproveite bem. Compre algum presente caro par o seu parceiro, ou não compre nada, passe o dia no telefone com ele, ou ao lado dele assistindo algum filme ou qualquer coisa que vocês gostem de fazer como um casal. Apenas, aproveite. E se você, assim como eu, está solteiro, não fique reclamando no Facebook: chorando, reclamando que a vida é injusta contigo. Saia, vá aproveitar também. Vá comer algum prato que te dê prazer em come-lo (no meu caso é lasanha ou strogonoff, risos); Vá malhar, veja alguma comédia, ou qualquer coisa que te faça se sentir bem consigo mesmo, ao invés de apenas ficar sentado reclamando da vida. Faça alguma coisa.

     Aos namorados, feliz dia dos namorados. Aos solteiros, um abraço.