O segundo que nunca acaba.

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Olá. Com uma recente ferida num órgão do corpo responsável por fazer-nos suar frio, sermos idiotas e fazermos de tudo para ver o outro feliz, eu eis que decidi que dedicaria minha vida a um pseudônimo que criei, e que me afastaria da vida social fora da escola, desligando rede móvel no celular e não me conectando a redes sociais. Assim, eu teria um tempo para dedicar-me a algumas coisas que antes eu não fazia muita questão, só quando me convêm. Dentre elas, estava ler alguma coisa. Como muita gente sabe, e se eu possuo algum leitor fiel (ou semi-fiel, ou que pelo menos conheça esse blog), ele também sabe que eu sou fã de jogos, e nos últimos tempos tenho ficado gastando mais de meu tempo neles do que com qualquer outra coisa. Fora... Deixa pra lá. Enfim. E aí que eu... Falhei, de novo. Minha vida tem sido uma grande maré de falhas e fracassos. Não que tenha começado faz muito tempo, mas justo no começo dessa semana mesmo. Fui rebaixado em meu jogo favorito; Tenho tido noites mal dormidas; Tenho tido tardes infelizes; A perdi. Esse último item, com certeza é o que mais me afeta. Faria o que fosse preciso pra te-la de volta, ainda não entendi como a perdi e nem como que ela decidiu não me querer mais. Mas eu ainda penso nela todos os dias, e me pego pensando nela em quase tudo o que faço. Preciso muito dela... E foi por isso que eu havia desistido de vida social fora da escola por um tempo, seria para eu me desligar de tudo e ver se eu conseguia parar de pensar nela, pois isso está me matando. Vejo o nome dela no topo da lista do Facebook e... Nada. Nada é o que eu posso dizer. Ela deve saber que eu ainda a amo, e eu não sei se ela ainda me ame, ou pelo menos tenha algum afeto por mim... Mas eu faria qualquer coisa pra estarmos juntos de novo. Ontem eu estava bem, estava lendo e estudando de tarde para a noite. Quando termino, e olho para o computador antes de ir para a mesa do jantar, eis que eu a vejo online no Facebook e... Sabe aquele segundo que para você, dura horas? Aquele segundo que nunca acaba? Foi assim que eu me senti. Fiquei ali, parado, olhando pra'queles pixeis na tela formando a imagem e o nome dela no meu Facebook, e então, caiu a ficha. Caiu a ficha de tudo o que eu perdi, de tudo o que eu passei, e tudo o que eu fiz nesses últimos dois meses e meio. Caiu a ficha de quão feliz eu era, de quão realizado eu estava, e de tudo que eu queria mudar: nada. Eu não mudaria nada. Esse "segundo" descreve bem minha reação. Como eu me senti. Não somente ontem, mas também quando ela veio me chamando de "André", ao invés de "Amor", ou alguma coisa do gênero, na segunda-feira. O coração bateu mais forte (sim, era do coração que eu estava falando no começo do post), minhas mãos tremeram, e pela primeira vez na vida eu entendi o significado de suar frio. Não queria ter entendido.

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